Linha Azul
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O Hidrotratamento remove muitos contaminantes do óleo, sendo o Hidrogénio um reactivo essencial neste processo. O Hidrogénio pode romper as pesadas moléculas de petróleo em combustíveis mais leves (cracking) e de maior valor comercial e além de melhorar a qualidade do combustível e a octanagem, também reduz a contaminação do meio ambiente.
Utilizar o Oxigénio para o enriquecimento da atmosfera da unidade de cracking catalítico é uma opção mais rentável e as vantagens são: o aumento da capacidade do regenerador, o aumento da conversão do processo para uma dada alimentação, maior facilidade de manuseamento quando houver maior formação de coque e maior facilidade para lidar com as mudanças na composição de alimentação.
A maioria do gás que vem das refinarias, o gás natural e as unidades processo de gaseificação, além de outros compostos, contêm ácido sulfúrico (H2S), tendo de ser tratado em unidades de recuperação de enxofre. A aplicação de Oxigénio no enriquecimento do processo CLAUS permite um aumento de produção pelo aumento da capacidade de processo, o aumento do conteúdo de enxofre no carregamento do processo e razões ambientais.
O Azoto, sendo um gás inerte, pode deslocar os gases inflamáveis de um recipiente, reduzindo o risco de oxidação, fogo ou explosão. O Oxigénio e a humidade podem ser eliminados dos reactores. O processo de enchimento/esvaziamento do reactor com Azoto é totalmente controlável. O risco de incêndio e/ou explosão é eliminado, uma vez que não há utilização de bombas. Além disso, o uso de Azoto garante que não ocorrerá qualquer reacção, tanto com a substância armazenada ou a armazenar.
O Azoto é utilizado como propulsor e protector no sistema fechado de transporte no processo de transferência do produto pela pressão entre dois recipientes, sem necessidade de bombear, tratando-se de um método prático. Assim, os custos da energia eléctrica são reduzidos, com protecção da substância a ser transferida.
Após a purga, no sentido de proteger a pureza do produto e evitar o risco de explosão, é necessário manter o produto combustível isolado do Oxigénio atmosférico. Para isto, deve ser mantida uma atmosfera inerte e uniforme acima da substância combustível, adicionando Azoto, enquanto o tanque é abastecido ou esvaziado. O ar húmido presente no espaço vazio do tanque é substituído por Azoto de alta pureza.
A inertização é obtida mediante o uso de um gás inerte, como o Azoto, que forma uma capa protectora, evitando a reacção dos produtos. A libertação de gases inflamáveis, no processo de refinação de petróleo, requer o uso de um gás não-reactivo para eliminar o risco de combustão.
Em potenciais problemas de oxidação ou corrosão, o Azoto é utilizado para operações de secagem, substituindo o ar quente.
As refinarias de petróleo, as indústrias químicas e as petroquímicas utilizam um leque de gases puros e misturas especiais de gases, no controlo do processo de combustão, na calibração regular do uso de analisadores que requerem normas rigorosas, na monitorização das emissões do Oxigénio, Dióxido de Carbono e Hidrocarbonos e nos alarmes de limites de explosão e detectores de vazamento.